Isaías Capítulo 14 ARC

  • Autor do post:
  • Categoria do post:Bíblia ARC
  • Tempo de leitura:15 minutos de leitura

Isaías Capítulo 14 ARC
1 – Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e o porá na sua própria terra; e ajuntar-se-ão com ele os estranhos e se achegarão à casa de Jacó.
2 – E os povos os receberão e os levarão aos seus lugares, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; e cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores.
3 – E acontecerá que, no dia em que o Senhor vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir,
4 – então, proferirás este dito contra o rei da Babilônia e dirás: Como cessou o opressor! A cidade dourada acabou!
5 – Já quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios e o cetro dos dominadores.
6 – Aquele que feria os povos com furor, com praga incessante, o que com ira dominava as nações, agora, é perseguido, sem que alguém o possa impedir.
7 – Já descansa, já está sossegada toda a terra! — exclamam com júbilo.
8 – Até as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo: Desde que tu caíste, ninguém sobe contra nós para nos cortar.
9 – O inferno, desde o profundo, se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos e todos os príncipes da terra e fez levantar do seu trono a todos o reis das nações.
10 – Estes todos responderão e te dirão: Tu também adoeceste como nós e foste semelhante a nós.
11 – Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos, debaixo de ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão.
12 – Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
13 – E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
14 – Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
15 – E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.
16 – Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?
17 – Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?
18 – Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra, cada um na sua casa.
19 – Mas tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como uma veste de mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil de pedras, como corpo morto e pisado.
20 – Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será nomeada para sempre.
21 – Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades.
22 – Porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e desarraigarei da Babilônia o nome, e os resíduos, e o filho, e o neto, diz o Senhor.
23 – E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas; e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos Exércitos.
24 – O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá; e, como determinei, assim se efetuará.
25 – Quebrantarei a Assíria na minha terra e, nas minhas montanhas, a pisarei, para que o seu jugo se aparte deles, e a sua carga se desvie dos seus ombros.
26 – Este é o conselho que foi determinado sobre toda esta terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.
27 – Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem pois o invalidará? E a sua mão estendida está; quem, pois, a fará voltar atrás?
28 – No ano em que morreu o rei Acaz, houve este peso.
29 – Não te alegres, toda a Filístia, por ser quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora.
30 – E os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus resíduos.
31 – Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia, estás toda derretida; porque do Norte vem uma fumaça, e ninguém ficará solitário no tempo determinado.
32 – Que se responderá, pois, aos mensageiros do povo? Que o Senhor fundou a Sião, para que os opressos do seu povo nela encontrem abrigo.

01020304050607080910
11121314151617181920
21222324252627282930
31323334353637383940
41424344454647484950
51525354555657585960
616263646566 

Redator

Professor Adilson Cardoso. Teólogo, Filósofo. Professor de Teologia, Filosofia, Hebraico e Grego.